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Castelo de Bragança

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O Castelo de Bragança é um dos mais importantes e bem preservados castelos portugueses. Do alto dos seus muros avistam-se as serras de Montesinho e de Sanabria (a norte), a de Rebordões (a nordeste) e a de Nogueira (a oeste).

A história medieval de Bragança é a história da tentativa de instituição de um centro regional dominante na mais periférica zona do reino. Ao que tudo indica, este processo iniciou-se com D. Sancho I, monarca que se preocupou em efetivar uma estreita proximidade entre poder régio e a família dominante do nordeste, com vista a uma maior autoridade real na região brigantina. É neste contexto que se explica a fundação da cidade de Bragança em 1187 e as primeiras doações destinadas à sua fortaleza, de Março de 1188.

São escassos os dados relativos à primitiva cerca defensiva erigida, uma vez que a grande obra militar foi realizada já próximo do final da Idade Média. De acordo com os estudos de Paulo Dórdio Gomes, o interior da cidadela revela, ainda, parte da sua organização viária sanchina, "segundo dois eixos principais que confluem para a Porta da Vila", dispondo-se, entre eles, "blocos trapezoidais contendo séries de lotes com edifícios e quintais".

A grande campanha de construção e simultaneamente a mais marcante do ponto de vista decorreu no reinado de D. João I, no contexto de afirmação da nova dinastia. Foi erigida uma imponente torre quadrangular, de dois pisos, com torreões circulares nos vértices, à qual se junta uma cintura de muralhas igualmente dotada de torreões circulares, que rodeia um espaço retangular irregular. Este núcleo principal, de características estéticas singulares, poderá resultar da provável influência inglesa, posterior à chegada do Duque de Lancaster.

A cerca interior, que define o espaço intramuralhas, apresenta uma planta quase circular, revelando a racionalidade e o carácter radiocêntrico do projeto, onde os eixos viários confluem para o centro. Na secção norte desta muralha, a Torre da Princesa evoca antigas lendas românticas, estatuto oitocentista reforçado pelas ruínas anexas do paço do governador.

Classificação: Monumento Nacional (MN) Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136, de 23-06-1910

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Um pedaço da nossa história!
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