








Museu do Abade de Baçal
Museu do Abade de Baçal R. Abílio Beça, 27 Transportes Acessibilidades | ![]() |
Em 1915 é criado o Museu Regional de Obras de Arte Arqueológicas e Numismática de Bragança. Em 1925 abre ao público sob a direção do Abade de Baçal (Pe. Francisco Manuel Alves), que, a partir de 1935, passa a ser seu patrono.
Justa homenagem a este eminente erudito transmontano que em muito contribuiu para a consolidação e enriquecimento das coleções do Museu durante a sua direção.
O edifício
O Museu do Abade de Baçal está sediado no edifício do antigo Paço Episcopal de Bragança que, com advento da República, passa para a tutela do Estado, sendo objecto de sucessivas reutilizações e remodelações. Na década de 30 é alvo de uma intervenção de fundo levada a cabo pela DGEMN e, em 1994, na sequência da aquisição do edifício contíguo de que apenas se manteve o alçado principal, o projecto dos Arqs. António Portugal e Manuel Maria Reis proporciona finalmente ao Museu a possibilidade de construir um programa museológico consequente e coeso. Desde 1986, o edifício é considerado como de Interesse Público. Classificação: IIP - Decreto n.º 1/86, DR, I Série, n.º 2, de 3-01-1986
As colecções
O acervo do Museu integra grande parte do espólio proveniente do Paço Episcopal, do qual se destaca a própria capela. Ainda das colecções de arte sacra, podem distinguir-se um raro pluvial quinhentista, algumas esculturas barrocas de qualidade incontestável, o tríptico Martírio de Santo Inácio a Anunciação e ainda a Arca dos Santos Óleos.
A este conjunto inaugural juntam-se, em 1927, as colecções do Museu municipal de Bragança.
Ao fundo inicial acrescentaram-se as recolhas do Abade Baçal, nomeadamente peças de arqueologia, numismática, epigrafia e etnografia, e as aquisições de Raul Teixeira, que sucedeu àquele na direcção do Museu.
Entre estes testemunhos que pretendem ilustrar a história da região do Nordeste Transmontano destacam-se alguns das sociedades recolectoras e metalúrgicas que a habitaram – estelas com decoração variada, vasos e fragmentos cerâmicos, pontas de seta, alabardas, machados, fíbulas entre outros objectos dos períodos pré e proto-históricos.
A romanização da zona de influência do museu está representada por coleções variadas de estelas funerárias, aras, árulas, marcos miliários, instrumentos agrícolas, cerâmicas, objectos de adorno e numismática.
Os forais manuelinos, as varas de vereação e de justiça, as medidas-padrão quinhentistas para líquidos e sólidos são testemunhos materiais da afirmação da importância administrativa da região de Bragança.
A colecção de máscaras recentemente constituída permite finalmente dar conta dum importante complexo ritual do ciclo festivo tradicional e especifico da região.
Uma parte substancial do acervo do Museu provém também de importantes Doações e Legados de particulares, alguns deles naturais do Distrito de Bragança, como é o caso do Legado Sá Vargas do qual são provenientes muitas das peças de ourivesaria civil dos sécs. XVIII e XIX e um conjunto significativo de mobiliário do qual se destaca um contador seiscentista indo-português.
As obras de pintores como Silva Porto, José Malhoa, Aurélia de Sousa e Veloso Salgado, entre outros, bem como os desenhos de Almada Negreiros, devem a sua incorporação no Museu às diligências levadas a cabo por Raul Teixeira enquanto seu Director.
R. Abílio Beça, 27
5300-011 Bragança
Transportes
Linha Urbana STUB – Linha Azul (LA)
Acessibilidades
Acesso por elevador da loja do museu, no piso 0, ao piso 1 e -1.
Rebaixamento da entrada do Museu com uma rampa de acesso.
Instalações sanitárias próprias.
Terça a Sexta-Feira
9h30 – 17h30
Sábado a Domingo
9h30 – 18h00
Encerrado segunda-feira, domingo de Páscoa e feriados de Ano Novo, 1 de Maio e 25 de Dezembro.
Gratuito 1º domingo do mês.
Serviço Educativo
Visitas orientadas e organização de ateliers mediante marcação.
Loja
Funciona no horário do Museu.
Acervo: Livros, réplica de peças e artesanato.






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