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Rio de Onor
Rio de Onor Rio de Onor, Bragança | ![]() |
No 11º troço e último, fará o planalto de Deilão, descendo a Lombada até ao ponto de partida, Quintanilha, caso tenha seguido a nossa sugestão.
Ocupando a extremidade do nordeste do concelho, o território desta freguesia é delimitado pela vizinha Espanha nos flancos norte e nascente, tendo as congéneres Aveleda e Deilão a confrontar do poente e sul, respetivamente. Rio de Onor é freguesia do concelho de Bragança, com 45,4 km² de área e uma densidade populacional de 1,7 hab/km², está integrada no Parque Natural de Montesinho, em Zona de Proteção Especial das Serras Montesinho e Nogueira e no Sítio Montesinho/Nogueira da Lista Nacional de Sítios (Rede Natura 2000).
Esta freguesia é composta pelos lugares de Rio de Onor e Guadramil.
Rio de Onor é sede freguesia, e destaca-se pelas suas características tipicamente trasmontanas, a aldeia apresenta casas tradicionais compostas por dois andares: no andar de cima moram as famílias, no andar de baixo fica o gado, os cereais e outros produtos da terra. Rio de Onor, encontra-se a cerca de 26 km de Bragança.
Orago: São João Baptista.
Outros locais de interesse: Povoação que integra o Parque Natural de Montesinho; Castro (povoado fortificado de médias dimensões, localizado num esporão sobranceiro à aldeia de Rio de Onor e ao rio homónimo).
Especificidades: Rio de Onor é atravessada a meio pela fronteira internacional entre Portugal e Espanha, sendo para efeitos oficiais a parte espanhola distinguida como Rihonor de Castilla, e sendo ambas as partes conhecidas pelos seus habitantes como "povo de acima" e "povo de abaixo", não se distinguindo assim de facto como dois povoados diferentes. Este povoado singular assume, para além de um regime de governo próprio, um dialeto próprio e quase extinto, derivado do Asturo-Leonês, à semelhança da Língua Mirandesa.
Rio de Onor subsiste ainda como aldeia comunitária. Este regime pressupõe uma partilha e entreajuda de todos os habitantes, nomeadamente através da partilha dos fornos comunitários, dos terrenos agrícolas e dos rebanhos.
Em 2017, Rio de Onor, foi eleita uma das 7 aldeias maravilha de Portugal, concretamente na categoria de aldeias em áreas naturais.
PATRIMÓNIO EDIFICADO
Igreja Matriz de Rio de Onor/ Igreja de São João Baptista;
Ponte de Rio de Onor (Séc. XIX);
Forja Comunitária;
Moinhos;
Lagares de Vinho;
Fornos;
Fonte;
Posto de Informação Multimédia da Rota.
ENQUADRAMENTO
Abrangendo uma área considerável, incluída no perímetro do Parque Natural de Montesinho, esta freguesia partilha o nome com o rio que a atravessa, no sentido norte-sul, tornando-se posteriormente tributário do Sabor.
Rio de Onor subsiste ainda como aldeia comunitária. Este regime pressupõe uma partilha e entreajuda de todos os habitantes, nomeadamente nas seguintes formas: Partilha dos fornos comunitários; Partilha de terrenos agrícolas comunitários, onde todos devem trabalhar; Partilha de um rebanho, pastoreado nos terrenos comunitários.
Rio de Onor é talvez a mais emblemática das aldeias nordestinas, e pode ter tido origem no povoado medieval de Vinhas Cales, com assento no cabeço do Codeçal, sobranceiro a poente à atual povoação. Ainda em data recente se podia considerar o último resquício do comunitarismo medieval, traduzido na partilha da terra e dos recursos, na extravagância da circulação fiduciária e na garantia da palavra honrada. Com a sua vizinha transfronteiriça Rihonor de Castilla constituíam uma insularidade com alguma autonomia económica, muito débil, resultante do aproveitamento esmiuçado da úbere veiga, aqui designada por Faceira, dividida em retalhos equitativos entre o rio e o sopé das vertentes. O casario, alinhado em duas ruas paralelas ao rio, é em alvenaria de xisto simplesmente empilhado, pardo por natureza e escuro do muito uso, com coberturas de lousa e varandas estreitas embarrotadas em castanho e com acesso por toscas escadas de pedra. Assim eram e assim se mantêm as construções originais, que as novas, não contrastando por imposição regulamentar, procuram no recurso a idênticas morfologias e materiais semelhantes, um mimetismo nem sempre discreto e muito menos integrado. De qualquer modo, é-nos grato reconhecer o cuidado que se tem posto na preservação desta aldeia, em claro contraponto com a vizinha espanhola, esforço que se iniciou ainda no Estado Novo, tomando Rio de Onor como uma referência emblemática da tradicional bonomia do povo português. A propaganda cultural, a melhoria do acesso, o desbloqueio fronteiriço e o investimento económico e social permitiram que Rio de Onor, sem prejuízo dos seus valores próprios, acedesse ao séc. XXI.
Rio de Onor, Bragança

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